sábado, 1 de junho de 2013

Arvores Nativas Florestais de Angico Vermelho

Angico Vermelho -Mudas de Angico Vermelho

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Argico Vermelho
Foto:
http://www.arvores.brasil.nom.br/new/angicovermelho/
Especificações Gerais
Familia:Mimosaceae
Nome Científico:Anadenanthera macrocarpa (Benth.) Brenan
Nomes Comuns:angico vermelho, angico, angico amarelo, angico branco, angico bravo, angico preto, angico do campo, angico rajado, angico fava, angico jacaré, angico rosa, angico do mato, arapiraca, brincos de sagui, cambuí ferro, curupaí, guarapiraca, angico de casca, paricá, cebil, cebil colorado, angico de curtume
Crescimento:árvore
Grupo Ecológico:oportunista
Ocorrência:floresta estacional semidecídual , floresta ombrófila densa , cerrado , caatinga
Distribuição Geográfica:BA CE ES GO MA MG MS MT PB PE PI PR RN SE SP TO
Dispersão:autocoria
Polinização:melitofilia
Floração:SET OUT NOV DEZ
Frutificação:JUN JUL AGO SET

Utilização

Utilizada para:Construção
Carvão
Resina
Arborização Urbana
Medicina
Melífera
Paisagismo

Dados do Caule

Tipo de Copa:globosa
Tipo de Estrutura:não há
Densidade da Madeira:1
Observações:A casca, bastante sulcada, encerra 15 a 20% de tanino e é empregada em curtumes. A madeira, de coloração vermelha, possui grande durabilidade sob condições naturais.

Dados da Flor

Forma da Flor:campânula
Número de Pétalas:5
Tamanho da Flor:2
Cor:branca
Estrutura:capítulo
Tipo:Inflorescencia
Sexual:capítulo
Observações:São pouco perceptíveis, porém bastante procuradas pelas abelhas.

Dados da Folha

Estrutura:paripinada
Tipo:Composta
Forma da Folha:lanceolada
Tamanho da Folha:8 x 15 cm
Inserção:alterna
Consistência:foliácea
Contem:Glandulas
Pilosidade
Observações:A folha possui cerca de 25 pares de folíolos medindo 4 a 8 cm de comprimento. Cada folíolo é formado por cerca de 60 pares de folíolos secundários medindo 0,1 a 0,2 cm de comprimento. Apresenta 1 glândula oval vermelha e vistosa no início de pecíolo e na inserção dos 3 últimos pares de pecíolos (no ápice). Possui púlvino bem desenvolvido. A árvore apresenta caducifolia durante os meses se setembro a dezembro (época da floração).

Dados do Fruto

Estrutura:Seco
Cor do Fruto:marrom
Tamanho:20
Deiscencia:sim
Periodicidade:anual
Observações:O fruto é uma vagem achatada e coriácea, com superfície rugosa e dotada de pequenas excrescências.

Dados sobre Pragas e Doenças

Descrição da Doença:O “serrador” Oncideres dejeani (Coleóptera, Cerambycidae) corta os ramos da planta, prejudicando o seu desenvolvimento. A “coleobroca” Eburodacrys sexmaculata (Coleóptera) realiza abertura de galerias longitudinais no lenho, causando a morte das plantas. Em viveiro é comum a ocorrência de tombamento (“damping-off”).

Dados das Sementes

Cor da Semente:marrom
Tamanho:2
Quantidade:10
Observações:A semente é lisa, oval e achatada, com pequena reentráncia hilar.

Técnicas em Viveiro

Beneficiamento:Os frutos devem ser colhidos da árvore quando iniciarem a deiscência. Devem ser colocados ao sol para completarem a abertura e liberação das sementes. As sementes devem ser armazenadas em câmara fria e seca (T = 18 C e UR = 60%), embaladas em saco plástico.
Sementes por Kilo:7600
Dormência:não
Quebra Natural:4 meses
Quebra Câmara:12 meses
Umidade:60 %
Germinação:90 % após 10 dias
Propagação:estaquia
Condução:pleno sol
Formação:a 30 cm em 6 meses
Tolerância:sim, 3 a 4 semanas após a germinação.
Plantio:É uma espécie heliófila, mas tolera sombreamento leve na fase juvenil. Seu crescimento é rápido, podendo atingir produtividade de até 25 m3/ha.ano. As cêpas rebrotam após o corte, permitindo a reconstituição do povoamento. Pode ser plantada em plantio puro a pleno sol, com bom desenvolvimento e expressiva regeneração natural por sementes. Quando consorciada com espécies pioneiras ou plantada em faixas abertas em capoeira, desenvolve melhor forma de fuste. É muito utilizada em sistemas agroflorestais.
Conservação:Pouco ameaçada.

Bibliografia

AGUIAR, I.B.; PINÃ-RODRIGUES, F.C.M. & FIGLIOLIA, M.B. Sementes Florestais Tropicais. ABRATES. Brasília. 1993. 350p.CORREA, M.P. Dicionário das plantas úteis do Brasil e das exóticas Cultivadas. Ministério da Agricultura. Rio de janeiro. 1931.ENGEL, V.L.; MORAIS, A.L. & POGGIANI, F. Guia de localização e reconhecimento das principais espécies arbóreas do Parque da Esalq. Relatório de Pesquisa. FEALQ. 1984.LORENZI, H. Árvores brasileiras. Manual de Identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa. Ed. Plantarum. 1992. 352p.
PINÃ RODRIGUES, F.C.M. & FIGLIOLA, M.B. Informações práticas sobre sementes de espécies arbóreas. 1992. 48p.(Não Publicado).

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